Na manhã desta quinta-feira, 2, na Expointer, em Esteio, ocorreu a assinatura do termo de cooperação técnica entre a Emater/RS-Ascar e a Federacite, e o lançamento do 18º livro da Federacite “Boas Práticas Agropecuárias: um novo olhar sobre a competitividade da pecuária gaúcha”. Estiveram presentes representantes da Emater/RS-Ascar, Embrapa, Senar, Sebrae, Aproccima, Federacite e Seappa.
Conforme a presidenta da Emater/RS, Águeda Marcéi Mezomo, o convênio vai revigorar e ampliar os trabalhos com os Clubes de Integração e Troca de Experiências (Cites). Ela lembrou que, tradicionalmente, a Emater/RS-Ascar atua em conjunto com outras entidades. “Através dos grupos, nós potencializamos as ações. Essa parceria com o movimento citeano é muito importante, pois os Cites visam a valorização e o avanço da agropecuária do RS, buscando ser referência na qualidade dos produtos e processos”, salientou. Para o presidente da Federacite, Carlos Simm, a efetiva atuação da Emater/RS-Ascar é fundamental para a qualificação técnica dos Cites. “O nosso objetivo é estreitar o relacionamento para que possamos interagir cada vez mais”, destacou.
Livro
A experiência dos produtores dos Campos de Cima da Serra na cooperação para a produção e comercialização de carne de qualidade, a participação das entidades envolvidas no projeto de Boas Práticas Agropecuárias nos bovinos de corte - Emater/RS-Ascar, Embrapa, Senar, Sebrae, Aproccima e Ufrgs, bem como o histórico, fundamentos e objetivos do Programa de BPA são relatados no livro lançado na Federacite.
Sobre a participação da Emater/RS-Ascar no projeto, o veterinário João Carlos da Luz explicou que técnicos da instituição participaram de um treinamento na Embrapa e aceitaram o desafio de fazer uma auditoria de diagnóstico nas propriedades, avaliando 121 itens. A ação visa a ajudar os produtores a organizarem a propriedade e corrigirem os problemas. “Essa ação é importante e vem coroar todo o trabalho da Extensão Rural, porque contempla aspectos ambientais, produtivos, ecológicos e de gestão”, declarou. O foco das próximas ações será o planejamento de estratégias de trabalho para que os produtores possam obter, futuramente, a certificação da carne. “Os produtores entenderam o programa como um instrumento de melhoria”, concluiu.
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