sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Governadora Yeda Crusius anuncia investimentos na Serra gaúcha

Um conjunto de obras do Programa Estruturante Duplica RS, com investimentos totais de R$ 83,5 milhões, foi anunciado nesta sexta-feira (29) pela governadora Yeda Crusius. A diretora técnica da Emater/RS, Águeda Marcéi Mezomo, acompanhou o roteiro pela Serra gaúcha, por ser essa uma região agrícola.
O primeiro ato aconteceu em Carlos Barbosa, no entroncamento da RSC-470 com a ERS-446. Yeda acompanhou o começo dos trabalhos do novo acesso ao município e anunciou o começo das obras do acesso à Linha Sertorina, em Garibaldi, na RSC-453.
Seguindo roteiro pelo interior do Estado a governadora Yeda Crusius anunciou, em Bento Gonçalves, na Fundação Casa das Artes, a renovação de contrato de concessão de água e esgoto entre a Corsan e a prefeitura e firmou protocolo de intenções com a prefeitura para implantação do Complexo Hospitalar Municipal do Trabalhador. No setor de infraestrutura, anunciou o início da licitação de uma ciclovia na ERS-444, no trecho do Vale dos Vinhedos e ainda convênio com a prefeitura para a pavimentação entre a ERS-431 (Faria Lemos) e a ERS-444 (Vale dos Vinhedos
Já em Flores da Cunha Yeda foi recebida com faixas de agradecimento e recebeu uma homenagem durante um almoço que reuniu mais de 500 pessoas na localidade de Mato Perso. Foram entregues 16,4 quilômetros pavimentados da VRS-864, entre Vila Forqueta (Farroupilha) e Mato Perso (Flores da Cunha), com investimentos de R$ 12,9 milhões. No ato, Yeda anunciou a licitação para pavimentação dos Caminhos de Pedra, que liga Bento Gonçalves e Farroupilha.

A diretora técnica da Emater/RS, Águeda Marcéi Mezomo, referindo-se às estradas, disse que para a agricultura é inquestionável a relevância das obras. O asfalto é essencial para o escoamento da produção agrícola e além de contribuir para agilizar a comercialização dos produtos, incentiva outros investimentos, abrindo caminhos para desenvolver atividades como o turismo rural e as agroindústrias”, disse ela.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

RS aprova o novo Déficit Zero.



Deu na rádio Gaúcha! Enquete promovida pelo programa Polêmica, apresentado pelo jornalista Lauro Quadros, perguntou: “Governo Yeda comemora déficit zero. Oposição contesta. Quem tem razão, o Governo ou a Oposição??”


O resultado foi o seguinte:
- Governo: 77%

- Oposição: 23%

Governo do Estado consolida déficit zero em 2009


Apesar de um ano de dificuldades causadas pela crise financeira, o Estado do Rio Grande do Sul, mais uma vez, fechou as contas com equilíbrio, ou déficit zero, a exemplo de 2008. O superávit orçamentário em 2009 foi de R$ 10 milhões, mesmo com perda de receita de R$ 910 milhões em relação à previsão orçamentária.


"O déficit zero é uma questão de Estado, e não de governo", disse a governadora Yeda Crusius, ao apresentar, nesta segunda-feira (25) à tarde, os resultados fiscais de 2009, ressaltando que o Executivo conseguiu cortar o custeio e manter os investimentos. "O governo do Estado manteve o déficit zero em 2000. Nós, gaúchos, superamos a crise", disse.
Além deste resultado, o ano se encerrou com R$ 80 milhões no Caixa do Tesouro, afora outros recursos vinculados. Os resultados fiscais do ano foram anunciados pela governadora logo após reunião da Junta de Coordenação Orçamentária e Financeira do Estado (Juncof), que avaliou os dados relativos ao período de janeiro a dezembro de 2009.
Antes do anúncio dos números, a governadora reuniu-se com o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Armínio da Rosa, a procuradora-geral de Justiça do Estado, Simone Mariano da Rocha, a defensora pública-geral do Estado, Maria de Fátima Záchia Paludo, e o presidente do Tribunal de Contas do Estado, Porfírio Peixoto.

Perda de receita
A perda total na arrecadação do Estado provocada pela crise econômica mundial foi de R$ 910 milhões em relação ao previsto no Orçamento. Desse total, a maior perda relativa foi das transferências do governo federal, com menos 19,7% em relação à previsão (o equivalente a R$ 425 milhões). A perda no ICMS foi de 4,7%. Porém, quando comparada à receita total com o ano de 2008, houve aumento nominal de 5,8% (R$ 1,3 bilhão).
O secretário da Fazenda, Ricardo Englert, destacou que houve grande esforço das equipes para contrapor os efeitos da crise e recuperar valores consideráveis no IPVA e em outras taxas cobradas pelo Estado. "Se compararmos o ICMS com o do ano de 2008, que foi de excepcional crescimento, tivemos um ganho de 1,8%, atingindo R$ 15,087 bilhões. Em 2008, o ICMS havia sido de R$ 14,825 bilhões. As demais receitas arrecadadas pelo Estado tiveram crescimento significativo, como o IPVA, que cresceu 45,8% em relação a 2008", destacou.

Economia de R$ 920 milhões
Houve uma importante combinação de esforços para que o Estado atingisse o déficit zero em 2009. Para compensar a perda de arrecadação, os gastos foram revisados de forma conjunta e chegou-se a uma racionalização de despesas de R$ 920 milhões em relação à previsão. Mesmo assim, as despesas correntes (ODC), em 2009 (R$ 8,793 bilhões), foram maiores do que no ano de 2008 (R$ 8,308 bilhões), o que significa que o Estado colocou R$ 485 milhões a mais na manutenção da máquina pública, incluindo as transferências para os municípios.
Os investimentos fecharam o ano com gastos de R$ 662 milhões, praticamente o mesmo valor de 2008. Segundo o secretário Englert, foi uma conquista para o Estado a determinação da governadora de manter os investimentos, mesmo com todas as dificuldades provocadas pela crise mundial.

Agenda


GRANDE ENCONTRO TUCANOS no LITORAL NORTE.


DIA 27 de FEVEREIRO

LOCAL: IMBÉ - HOTEL FAZENDA (mesmo local do ano passado)
HORÁRIO: 9 h às 13 h

Aguardados Tucanos e Tucanas de todo o Estado.

Saudações tucanas,
Águeda Marcéi Mezomo
Presidente do PSDB/RS Mulher

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Feijão sofre prejuízos, mas mantém expectativa de produtividade

O estado do Rio Grande do Sul é um tradicional produtor de feijão. Já cultivou 260.000 ha em 1970 e hoje chega a 84.000 ha na safra, sem considerar a área de safrinha. Esse grão, rico em proteínas, fibras e vitaminas, já foi essencial na mesa dos brasileiros e, embora tenha excelente valor nutricional, vem apresentando diminuição no consumo, perdendo espaço para outros tipo de alimentos, não tão benéficos à saúde.


Essa mudança é consequência, principalmente, do ritmo de vida da população, marcado pela correria do dia-a-dia e por excesso de compromissos que acabam impedindo o cultivo de hábitos mais salutares. Não sobra tempo para gastarmos na cozinha preparando a nossa própria refeição e assim acabamos sendo forçados a mudar também nossa alimentação. Pelos inúmeros benefícios que traz à saúde do organismo, a saída é estimular o consumo do prato de resistência da população brasileira: o tradicional arroz com feijão.

Na agricultura, o plantio da safra de feijão 2009/10 iniciou com atraso, principalmente, devido ao prolongamento da estação fria, que se estendeu praticamente até o final de agosto. Posteriormente tivemos uma primavera e um início de verão caracterizados pelo excesso de chuvas, o que acarretou danos por erosão e algumas doenças na lavoura. Isso, no entanto, não diminuiu significativamente a expectativa inicial de produtividade, considerando todo o território gaúcho. Essa expectativa aponta para 1.170 kg/ha com estimativa de produção no momento, de 98.000 toneladas. Vale ressaltar que temos mais de 60 % da cultura fora do período crítico (florescimento/ enchimento de grão). Na mesa dos gaúchos, uma coisa é certa, se depender da produção, feijão não vai faltar.

Apesar da projeção otimista, é importante destacar que nossos escritórios municipais das regiões administrativas de Santa Maria, Passo Fundo e Estrela informaram perdas significativas por excesso de chuvas, na primeira quinzena de janeiro. Diante desse contexto, recomendamos que o agricultor apresse o processo de colheita e secagem e, principalmente, que armazene bem o produto, uma vez que na outra ponta, a da comercialização, os preços continuam muito baixos, ainda mais, se comparados com os do ano passado. No mesmo período, em 2009, o produtor recebia R$ 134,00 pelo saco de 60 kg enquanto hoje o preço fica em torno de R$ 60,00.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Uma semana de desdobramentos

A imprensa debruçou-se esta semana sobre os estragos causados pelas chuvas e temporais que assolaram o Estado nos últimos dias. Além da tragédia humana, com o desabamento da ponte sobre o rio Jacuí, no município de Agudo, e que teve ampla repercussão nacional, os veículos estamparam em suas manchetes os prejuízos causados em milhares de propriedades rurais. A situação mobilizou prefeituras, Defesa Civil, Emater e Brigada Militar, na tentativa de levantar os estragos e socorrer de imediato as comunidades afetadas.

Na agricultura as perdas foram consideráveis, em termos de região afetada – vales do Taquari, Rio Pardo e Depressão Central - embora no todo do Estado, representaram um percentual pequeno, não abalando as anunciadas expectativas de produção. Mais de 80 municípios contabilizaram algum tipo de prejuízo em um universo de cerca de 38.500 propriedades rurais.

No Vale do Taquari foram grandes as perdas na lavoura do milho e na produção de leite devido à ausência de energia elétrica, o que impossibilitou as atividades de ordenha e armazenagem. Na Depressão Central, os alagamentos acarretaram em perdas no arroz e nas lavouras de fumo e feijão. Fora os prejuízos com a agricultura e a criação de animais houve também os de infraestrutura como falta de energia elétrica, obstrução de estradas, destruição de armazéns e galpões, entre outros.

Destarte a impiedade do tempo sobre o RS, foi rápida a resposta do Governo do Estado no sentido de minimizar as perdas e o drama das famílias que sobrevivem da agricultura familiar. A Emater/RS desencadeou uma operação para levantar os prejuízos e auxiliar as prefeituras na elaboração dos laudos para os casos em que seja necessário decretar estado de emergência, na busca de recursos junto ao governo federal e também para que os agricultores possam solicitar o seguro agrícola e tomar novos empréstimos.

A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Pesca e Agronegócio e a Secretaria de Obras Públicas enviaram máquinas aos municípios afetados pelas enchentes. Os equipamentos auxiliam no desbloqueio de rodovias, terraplanagem, desassoreamento de rios e outras ações. Além disso o Governo do Estado estendeu o prazo do Programa Troca-Troca de Sementes.

O tempo tem sido impiedoso com o Estado. Primeiro um inverno muito frio, depois uma primavera chuvosa que causou atraso no plantio das culturas de verão e perdas na cultura do trigo. É preciso estar preparado para enfrentar mudanças climáticas. É nesse sentido que a governadora Yeda Cruisus deu posse esta semana aos representantes do Fórum Gaúcho de Mudanças Climáticas.

Já que não podemos erradicar os desastres naturais porque eles fazem parte da geodinâmica terrestre, ao menos adotemos atitudes que minimizem seus efeitos danosos. Planejar é essencial. O fórum é isso, um espaço permanente de discussões que tem por objetivo sugerir medidas para que o RS se prepare para enfrentar as mudanças climáticas. Uma ação mais que necessária.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Lavouras gaúchas

A diretora técnica da Emater/RS, Águeda Marcéi Mezomo, que está coordenando a operação de levantamento de perdas nas lavouras gaúchas, disse que a Instituição está acompanhando passo a passo a atuação da Defesa Civil. Cabe a Emater/RS-Ascar a tarefa de auxiliar os municípios atingidos pelas chuvas reunindo todos os dados referentes aos prejuízos nas propriedades rurais, com relação a produção e infraestrutura. As informações vão abastecer os municípios para que eles possam, em caso de necessidade, elaborar dossiês solicitando estado de emergência, repasse de verbas e outras demandas mais urgentes, e também os produtores para acionamento do seguro agrícola. Águeda frisa que a maior parte dos municípios atingidos nos vales do Taquari e Rio Pardo e Depressão Central têm grande parte da composição do seu PIB oriunda do setor agropecuário e que as perdas sofridas irão certamente impactar negativamente a economia local. Após as ações emergenciais o próximo passo é a reorganização das propriedades e a retomada da produção.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010


Mudamos ou perecemos


Vivemos uma época de acontecimentos inusitados que se manifestam pelo aumento da frequência e da intensidade dos desastres naturais e por grandes problemas na área de produção de alimentos. Estamos em um cenário de urbanização descontrolada, desmatamento de encostas, retirada de mata ciliar, ocupação de várzeas inundáveis, topos de morros e áreas de banhado. Por causa disso presenciamos a alteração dos microclimas das regiões, a acidificação dos oceanos, o derretimento do gelo, a perda da biodiversidade e da geodiversidade, a poluição química e sonora.

Não podemos erradicar os desastres naturais porque eles fazem parte da geodinâmica terrestre, mas podemos direcionar nossas ações com medidas que minimizem seus efeitos danosos. Urge mudarmos o rumo na forma de explorar os recursos naturais e viver a sustentabilidade que tanto alardeamos, apoiando um crescimento econômico que não deteriore o ambiente. Há dois caminhos: educação ambiental e emprego de novas tecnologias que reduzam os impactos negativos das atividades humanas.

A educação ambiental é o instrumento essencial para formar e informar cidadãos quanto a seus deveres e direitos sobre o ambiente e deve estar orientada para o desenvolvimento de sua consciência crítica com relação à conservação e à adequada utilização dos recursos naturais em níveis local, regional e global.

Já as novas tecnologias, como o Sistema de Informações Geográficas (SIG) e o Sistema de Posicionamento Global (GPS), as geotecnologias, estão a serviço do homem e possibilitam gerar e produzir dados e informações úteis ao planejamento territorial, identificar e avaliar fenômenos geográficos, como desastres naturais, com o propósito de antever cenários e evitar perda de vidas e prejuízos socioeconômicos, culturais e ambientais.

A sociedade necessita de gestores, empresários e educadores que façam planejamentos estratégicos, que projetem cenários e que possuam visão holística e integrada do ambiente, no tempo e no espaço. Também precisa de uma legislação que trate de forma eficiente os abusos cometidos pelo ser humano.

É com educação ambiental e uso correto das novas tecnologias que construiremos conhecimentos para gerenciar riscos, habilidades, valores sociais, atitudes e competências voltadas à qualidade de vida que tanto queremos. Ou mudamos o rumo de nossas ações ou pereceremos em nossos próprios vestígios de destruição.



Águeda Marcéi Mezomo


Diretora Técnica da Emater/RS e Mestre em Geografia







quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Presidente do PSDB Mulher presta solidariedade às famílias rurais


Na noite dessa terça-feira (05), a presidente do PSDB Mulher/RS, Águeda Marcéi Mezomo, também diretora técnica da Emater/RS, entrou em contato com escritórios do Centro do Estado, onde estão os municípios mais atingidos pelas chuvas, e conversou com técnicos e produtores, levando apoio e prestando solidariedade às famílias que vivem no meio rural. Como diretora técnica ela está coordenando e acompanhando os trabalhos realizados pelas equipes. "A situação é preocupante, mas por orientação da governadora, em um esforço conjunto com o Governo do Estado, estamos intensificando a atuação dos técnicos em campo para auxiliar os agricultores e minimizar os estragos", disse. O levantamento das perdas nas lavouras gaúchas segue em andamento e abrange em torno de 100 municípios das regionais de Estrela, Santa Maria e Passo Fundo. Ainda não é possível fornecer números referentes aos prejuízos e a recomendação é que os agricultores aguardem a melhora do tempo e/ou o retorno das águas ao leito normal para que os técnicos possam entrar nas lavouras e realizar avaliações mais precisas. A Emater orienta os agricultores na elaboração de laudos para acionamento do seguro agrícola, bastando para isso que eles procurem os escritórios municipais.