terça-feira, 13 de abril de 2010

Presidente interina da Emater/RS apresenta Programa de Revitalização dos Recursos Naturais em reunião técnica


Técnicos da Emater/RS-Ascar reuniram-se nesta terça-feira (13), no Escritório Central da Instituição, em Porto Alegre, para analisar a proposta técnica do Programa Estadual de Revitalização dos Recursos Naturais, promovido pelo Governo do Estado, através das secretarias da Agricultura, Pecuária, Pesca e Agronegócio (Seappa), e do Meio Ambiente (Sema). O Programa foi apresentado pela presidente interina, Águeda Marcéi Mezomo, aos gerentes regionais e aos assistentes técnicos regionais de Solos e da Gerência Técnica da Instituição.

Segundo Águeda, a reunião objetiva discutir e definir as estratégias regionais e locais com relação à educação ambiental, à conservação e à revitalização dos solos e dos recursos hídricos. Definidas as diretrizes, o Programa passará para a fase de execução, a partir de demandas levantadas em reuniões com os Conselhos Municipais (prefeitos e entidades municipais) e diretamente nas comunidades rurais.

Durante o encontro que se extende durante todo o dia Águeda fez uma apresentação geral do programa explicando a razão de sua existência. “Este programa vem para resgatar muito do que a Extensão Rural já faz, em questões de solo, água, mata ciliar. Essas ações vem sendo realizadas pelos municípios, porém cada um a sua maneira. O que faltava era uma diretriz que agora vai ser dada através dessa iniciativa. Vamos saber o que fazer, quando e como”, disse.

A presidente explicou a construção do Programa e ressaltou os três eixos de ação: educação ambiental, uso de manejo correto do solo e da água, recomposição das matas ciliares e da vegetação. Ela destacou a questão da educação ambiental como uma das ferramentas mais importantes para o êxito das ações propostas. “Educação é um processo contínuo, permanente e não de ações pontuais. É uma das atividades mais difíceis, porém é fundamental que seja feito”, avaliou.

A questão da problematização junto com as comunidades, segundo a presidente, também merece um olhar especial. “Precisamos provocar nas pessoas uma visão crítica dos problemas ambientais, não adianta apenas apresentarmos os problemas para o agricultor, ele precisa participar desse processo de identificação, só assim vai se comprometer também na hora da solução”.

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