O Sistema Nacional de Crédito Rural foi criado no Brasil em 1965 e desde então contribui de forma decisiva no desenvolvimento da agricultura familiar. A legislação é responsabilidade do Conselho Monetário Nacional (CMN) e é normatizada e controlada pelo Banco Central do Brasil (BACEN).
As ações executadas em crédito rural pela Emater/RS-Ascar têm como diretriz promover a qualificação do uso dos recursos, contribuindo para o aumento da renda familiar, para a inserção social e para a melhoria da qualidade de vida das famílias, através da prestação de uma assistência técnica qualificada.
Nos últimos anos vêm sendo desenvolvidos esforços para capacitar técnicos, aperfeiçoar a relação com entidades parceiras, agentes financeiros e agricultores, desenvolver e implantar ferramentas modernas de informação e sistemas de gestão, visando a melhoria contínua dos serviços prestados.
Em 2009 a Emater/RS-Ascar executou ações de crédito rural em 458 municípios, através de 680 técnicos das áreas das ciências agrárias. Foram elaborados 42.895 projetos para um valor de R$ 1,284 bilhão, em todas as linhas de crédito, com foco e prioridade na agricultura familiar. O montante somou 91,40% do total de projetos elaborados, sendo 33,50% referentes a custeio (agrícola e pecuário) e 66,5% a investimento.
No Programa Mais Alimentos, linha de crédito de investimento do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), que visa ao investimento e modernização da produção de alimentos, foram elaborados 12.626 projetos para um total de R$704,57 milhões, o que representou mais de 80% do total dos projetos financiados no estado nesta linha de crédito, sendo que 6.423 projetos dizem respeito à aquisição de tratores.
Além da elaboração de projetos e prestação de assistência técnica na sua implantação, a Emater/RS-Ascar também executa outras atividades em crédito rural. Somente em 2009 foram realizadas 20 mil perícias no Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro).
Assim, dada a importância dessa política, continuaremos nossa trajetória esperando que a execução das atividades seja capaz de gerar renda suficiente para melhorar a qualidade de vida das populações rurais, dinamizar as economias locais e regionais, contribuindo para o aumento da atividade econômica do agronegócio no Rio Grande do Sul e proporcionando conquistas nos campos da cidadania, organização rural, saúde, segurança alimentar e nutricional, geração de renda e equilíbrio ambiental.
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