Em 02 de junho de 1955 nascia, no Rio Grande do Sul, a Associação Sulina de Crédito e Assistência Rural (Ascar), com o objetivo de promover o desenvolvimento da agricultura e o bem-estar das populações do meio rural. Em 1977, a Ascar começa a atuar juntamente com a Associação Riograndense de Empreendimentos de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater/RS). As duas instituições, sociedades civis de direito privado e sem fins lucrativos, passam a executar, a partir de então, as atividades oficiais de Assistência Técnica e Extensão Rural no Rio Grande do Sul.
Hoje a agricultura familiar gaúcha é modelo no país, graças ao trabalho desenvolvido pela Emater/RS-Ascar que, ao longo desses 55 anos, de forma permanente, vem incorporando novos valores e conceitos modernos exigidos pelo agronegócio. A atuação do Serviço de Extensão Rural se dá de forma compartilhada, em parceria com o Governo do Estado, pelos convênios com as prefeituras e pelas parcerias com cooperativas e federações.
Cobrimos 99,1% dos municípios gaúchos. Temos uma capilaridade institucional organizada em 10 regiões administrativas, conforme o potencial de desenvolvimento rural de cada área, além de 10 Centros de Treinamento e de 40 Unidades de Classificação e Certificação.
Em termos de público atendido, demos um salto extraordinário nos últimos anos. Em 2002 levamos nossos serviços a 220 mil famílias e este ano a meta é superar 300 mil famílias, alcançando 79% dos agricultores familiares.
Nossa atuação caracteriza-se, primordialmente, pela ação socioeducativa com uma visão sistêmica que envolve famílias, comunidades, ecossistemas e territórios. A Emater/RS-Ascar pensa em desenvolvimento sustentável com base em três pilares: econômico, social e ambiental, sem desconsiderar a necessidade de resgatar a autoestima da população, o que se dá pela ampliação e pelo fortalecimento de nossa ação social, traduzida em iniciativas como os programas Rio Grande Jovem, Rio Grande Mulher e Rio Grande Família.
O agronegócio é hoje a locomotiva da economia gaúcha: 50% do PIB é oriundo deste segmento. Segundo dados da FEE, em 2007 cerca de 45% dos municípios possuíam mais de 45% do seu valor adicionado bruto oriundo do setor primário. São, sem dúvida, números que mostram a importância da produção agropecuária para boa parte dos municípios gaúchos e o papel da Extensão Rural como mola propulsora nesse desenvolvimento.
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