Yeda Crusius, formada em Economia pela Universidade de São Paulo, mudou-se para o Rio Grande do Sul em 1970, após casar-se com o também economista Carlos Crusius e finalizar sua pós-graduação nos Estados Unidos. Lecionou na Ufrgs, onde ocupou cargos de chefia e coordenação, além de ter sido diretora da Faculdade de Ciências Econômicas.O pleno conhecimento de um país em busca da democratização e da estabilidade financeira levou Yeda à participação político-partidária através da criação do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), em 1988. Durante o governo Itamar Franco, em 1993, Yeda foi ministra do Planejamento, Orçamento e Coordenação. No ano seguinte, foi eleita à Câmara dos Deputados, com mais de cem mil votos, a terceira maior votação para deputado no Rio Grande do Sul. Em 1998 e 2002 foi reeleita, obtendo sua maior votação para o congresso: 170 mil votos. Foi a primeira mulher a presidir a Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados, em 1999, e pioneira ao assumir a vice-presidência da Comissão Mista de Orçamentos do Congresso Nacional.
Nesta trajetória de 12 anos em Brasília, Yeda trabalhou e lutou pelas causas femininas. Buscando uma participação, não apenas numerosa, mas qualificada da mulher na política brasileira, fundou, em 1999, o Secretariado Nacional da Mulher (PSDB Mulher) conquistando também uma maior representação feminina na Executiva Nacional. Entre 2001 e 2003 presidiu o Instituto Teotônio Vilela, órgão de estudos e formação política ligado ao partido. E de agosto de 2005 a junho de 2006, foi presidente do PSDB do Rio Grande do Sul, cargo do qual se licenciou para concorrer ao governo do Estado.
E foi eleita. Em outubro de 2006, Yeda foi escolhida pelos gaúchos a primeira governadora da história do Estado e desde então tem trabalhado todos os dias honrando o compromisso firmado com a população. E este ano, por tudo que foi realizado por ela neste período, tem a chance de ser a primeira governante reeleita no Rio Grande do Sul.
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